segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Rio 2016: mascotes recebem chave da cidade; Paes entrega voto para nome



Um dos papeis mais importantes, porém, coube a crianças de 6 a 12 anos. 

Das 24 empresas que se candidataram ao concurso nacional para a escolha dos mascotes, 14 apresentaram briefing criativos, e três pares de personagens foram apresentados aos pequenos fãs, tidos como público-alvo para o consumo da marca. 

De cara, uma das propostas foi recusada, e os dois pares restantes foram levados a uma comissão julgadora com 14 membros de COI, IPC e profissionais do mercado de design. Em agosto de 2013, a Birdo Produções, empresa de São Paulo, foi escolhida vencedora.


-  A nossa busca foi de um personagem original. 

A gente se baseou mais no conceito de traduzir a diversidade do Brasil, e aí trabalhar fauna e flora, do que necessariamente ter a preocupação de ficar referenciando ao que foi passado. 

Acreditamos muito nessa empatia que os personagens trazem justamente por terem essa carga visual. 

E a gente já tem esse repertório voltado para o público infantil. 

Para nós foi como se tivéssemos ganhado uma medalha por saber que fizemos algo que entraria para a história. 

Para qualquer artista é algo muito gratificante – disse Luciana Eguti.


A história dos mascotes


A origem dos mascotes Rio 2016 mistura ficção e realidade. 

Sua história conta que, no dia em que foi anunciado que o Rio seria a sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, a alegria dos brasileiros foi sentida por toda a natureza e dessa energia nasceram os mascotes. 

Ambos são criaturas mágicas e prometem encantar a todos com seus superpoderes.  

O mascote olímpico representa a diversidade dos animais do país -  tem a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza das aves. 

Tem o olfato apurado, capaz de farejar aventuras, e uma audição que ajuda a encontrar as torcidas mais animadas. 

Além disso, pode esticar seus braços e pernas como quiser: pode estar com a cabeça no Pão de açúcar, com os pés no Maracanã e as mãos no Corcovado - tudo ao mesmo tempo! Morador de uma casa na árvore na Floresta da Tijuca, faz o tipo hiperconectado - compartilha sempre as novidades nas redes sociais. 

Carioca da gema, é apaixonado por música brasileira e passa o dia inteiro na ativa. 

Além de praticar todos os esportes Olímpicos, está sempre fazendo surfe, slackline, stand up paddle ou kitesurf.


Já o paralímpico é uma inédita mistura da flora brasileira - está sempre crescendo e superando obstáculos. 

Com uma cabeleira de folhagens tropicais, o mascote paralímpico é um ser cativante, que traduz a energia das nossas matas em suas cores e formas. 

Possui a capacidade transformadora da flora e não acredita que exista barreiras que não possam ser superadas. 

Como as plantas, está sempre crescendo em direção ao sol e superando obstáculos.

Quando está diante de um problema, digamos, “cabeludo”, é capaz de tirar qualquer coisa de dentro da cabeleira para achar a solução - uma bola, uma bicicleta ou até um polvo para trocar várias lâmpadas ao mesmo tempo! Como embaixador dos Jogos Paralímpicos vai ensinar as pessoas a buscarem dentro de si o que têm de melhor, colaborando para que desenvolvam sempre seu potencial.


Informações: Jefferson Kelvin

Jefferson.lindo_123@hotmail.com