Um
dos papeis mais importantes, porém, coube a crianças de 6 a 12 anos.
Das 24
empresas que se candidataram ao concurso nacional para a escolha dos mascotes,
14 apresentaram briefing criativos, e três pares de personagens foram
apresentados aos pequenos fãs, tidos como público-alvo para o consumo da marca.
De cara, uma das propostas foi recusada, e os dois pares restantes foram
levados a uma comissão julgadora com 14 membros de COI, IPC e profissionais do
mercado de design. Em agosto de 2013, a Birdo Produções, empresa de São Paulo,
foi escolhida vencedora.
- A
nossa busca foi de um personagem original.
A gente se baseou mais no conceito
de traduzir a diversidade do Brasil, e aí trabalhar fauna e flora, do que
necessariamente ter a preocupação de ficar referenciando ao que foi passado.
Acreditamos muito nessa empatia que os personagens trazem justamente por terem
essa carga visual.
E a gente já tem esse repertório voltado para o público
infantil.
Para nós foi como se tivéssemos ganhado uma medalha por saber
que fizemos algo que entraria para a história.
Para qualquer artista é algo
muito gratificante – disse Luciana Eguti.
A história dos mascotes
A origem
dos mascotes Rio 2016 mistura ficção e realidade.
Sua história conta que, no
dia em que foi anunciado que o Rio seria a sede dos Jogos, em 2 de outubro de
2009, a alegria dos brasileiros foi sentida por toda a natureza e dessa energia
nasceram os mascotes.
Ambos são criaturas mágicas e prometem encantar a todos
com seus superpoderes.
O mascote olímpico representa a diversidade
dos animais do país - tem a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos
e a leveza das aves.
Tem o olfato apurado, capaz de farejar aventuras, e uma
audição que ajuda a encontrar as torcidas mais animadas.
Além disso, pode
esticar seus braços e pernas como quiser: pode estar com a cabeça no Pão de
açúcar, com os pés no Maracanã e as mãos no Corcovado - tudo ao mesmo tempo!
Morador de uma casa na árvore na Floresta da Tijuca, faz o tipo hiperconectado
- compartilha sempre as novidades nas redes sociais.
Carioca da gema, é
apaixonado por música brasileira e passa o dia inteiro na ativa.
Além de
praticar todos os esportes Olímpicos, está sempre fazendo surfe, slackline,
stand up paddle ou kitesurf.
Já o paralímpico é uma inédita mistura da flora brasileira
- está sempre crescendo e superando obstáculos.
Com uma cabeleira de folhagens
tropicais, o mascote paralímpico é um ser cativante, que traduz a energia das
nossas matas em suas cores e formas.
Possui a capacidade transformadora da
flora e não acredita que exista barreiras que não possam ser superadas.
Como as
plantas, está sempre crescendo em direção ao sol e superando obstáculos.
Quando está diante de um problema, digamos, “cabeludo”, é capaz de tirar qualquer coisa de dentro da cabeleira para achar a solução - uma bola, uma bicicleta ou até um polvo para trocar várias lâmpadas ao mesmo tempo! Como embaixador dos Jogos Paralímpicos vai ensinar as pessoas a buscarem dentro de si o que têm de melhor, colaborando para que desenvolvam sempre seu potencial.
Informações: Jefferson Kelvin
Jefferson.lindo_123@hotmail.com