sexta-feira, 8 de maio de 2015

Taxa de desemprego no Brasil sobe para 7,9% no primeiro trimestre

RIO - A taxa de desemprego, medida em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, ficou em 7,9%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

É a primeira vez que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga informações conjunturais sobre trabalho e rendimento para todas as 27 unidades da federação.

A taxa de desemprego apurada no primeiro trimestre é a maior para todos os trimestres desde os três primeiros meses de 2013, quando foi de 8%.

Na comparação com os três primeiros meses do ano passado, o desemprego aumentou – naquele período a taxa havia ficado em 7,2%. No confronto com o último trimestre de 2014, quando o índice foi de 6,5%, a taxa de desocupação também subiu.

A população desempregada no primeiro trimestre de 2015 aumentou em 12,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 7,049 milhões de pessoas para 7,934 milhões de pessoas. No quarto trimestre de 2014, 6,452 milhões de pessoas estavam desempregadas no país.

Já a população ocupada foi estimada em 92,023 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, eram 91,252 milhões de pessoas. No quarto trimestre de 2014, essa população chegava a 92,875 milhões.

O Estado do Rio Grande do Norte foi o que apresentou maior taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2015: 11,5%. Em seguida, vem Bahia (11,3%) e Alagoas (11,1%). Entre as regiões, o Nordeste tem a maior taxa de desemprego, de 9,6% no período.

Na outra ponta, com o menor nível de desemprego, ficou com Santa Catarina, com taxa de 3,9%, seguida por Rondônia (4,4%). Entre as regiões do país, a Sul é a que tem o menor desemprego, de 5,1%.

O Estado de São Paulo teve taxa de 8,5% no primeiro trimestre deste ano e, o Rio de Janeiro, 6,5%.

Em relação à renda, a Pnad Contínua mostrou que o rendimento médio real habitual ficou estável no primeiro trimestre de 2015 em R$ 1.840 mensais, perante mesmo período do ano passado. Houve aumento de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2014.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 163,8 bilhões, aumento de 3% ante o quarto trimestre de 2014. Na comparação anual, houve alta de 8,7%.



(Robson Sales | Valor)