sábado, 5 de março de 2016

Visita de Paulo Câmara à Gravatá é um ato administrativo ou político?

Parece que depois deter desorganizado o PSB em Gravatá, que hoje está sob o comando de Ozano Brito e Waldemar Borges, a vinda do Governador Paulo Câmara (PSB) ao município pode ser uma tentativa desesperada de tirar a candidatura de Waldemar do fundo do poço.

Especialistas garantem que vinda do Governador Paulo Câmara (PSB) para a cidade de Gravatá neste sábado (5) nada mais é do que a tentativa de tirar do fundo do poço a pré-candidatura do deputado estadual Waldemar Borges (PSB). O líder do governo ao lado do ex-prefeito Ozano Brito (PSB) foram os responsáveis pela fragmentação da sigla na cidade. Desde que assumiram a liderança do Partido Socialista Brasileiro, Waldemar e Ozano conseguiram afastar de uma só vez peças fundamentar, a exemplo do vice-prefeito Rafael Prequé, dos vereadores Luiz Prequé e Fernando Resende (PR).

A vinda de Paulo Câmara pode ser um tiro no pé tendo em vista a agenda apresentada pelo Palácio, que transparece ser de compromissos requentados. A OBRA DA COMPESA é algo paliativo, consistindo apenas em substituir 03 de 13 km de canos da adutora que liga Amaraji ao município de Chã Grande. A obra, por sinal, já foi visitada recentemente pelo presidente da companhia, Roberto Tavares.

A PE-087, no mês passado recebeu a visita administrativa do Secretário Estadual de Turismo, Felipe Carreira, que na ocasião assinou a ordem de retomado dos serviços. A obra é uma iniciativa do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) que ao término de sua gestão garantiu mais de 14 milhões em recursos para construção da pista. A pista mais parece um lençol de retalho, que pouco a pouco recebe pedaços de ordens de serviços para sua conclusão.

O PARQUE DA CIDADE é uma obra inacabada do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e que agora recebe mais uma ordem de serviço seu término. Para receber o governador, a intervenção providenciou a reabertura dos banheiros, a limpeza do gramado e o esvaziamento do lago sujo.

Diante tudo isto que vem acontecendo, parece que o governador foi INDUZIDO a cometer erro desnecessário de visitar Gravatá mediante a crise de popularidade que enfrente há alguns meses. Especula-se também que amanhã o PSB realize alguns atos políticos isolados, a exemplo de abonação de fixas de filiação. Assim, fica a dúvida: a vinda do governador é um ato administrativo ou político-partidário?