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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Nova Eleição Presidencial tramita no Senado

Ezequiel Júnior destaca conclamação para novas eleições presidenciais
Nesta quarta-feira (1º), começou a tramitar no Senado nova PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê a realização de plebiscito durante as eleições municipais sobre um novo pleito para presidente e vice. O autor,Walter Pinheiro (sem partido-BA), diz ter apoio de 32 senadores.

Pelo texto, o TSE convocaria novas eleições em 30 dias se essa proposta obtiver a maioria absoluta no plebiscito. O mandato dos eleitos acabaria em 2018.

O petista Paulo Paim apoia uma nova eleição, como forma de se fazer "um grande pacto". O senador observou que "é inegável que o clima é de intranquilidade" quanto à permanência de Temer.

Presidente do PSB, Carlos Siqueira relativizou o impacto dos tropeços de Temer.

"Vivemos em clima de areia movediça, ninguém pode ter segurança absoluta. Queremos e torcemos para que Temer possa ter a força necessária."


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Senado abre processo de impeachment contra Dilma Rousseff

Foto/Agência Senado 
Por 55 votos a 22, o Senado decidiu, às 6h34 desta quinta-feira (12) abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, por entender que há indícios suficientes de que ela cometeu crime de responsabilidade, infringindo a Constituição Federal e a Lei 1079/1950.

Na manhã desta quinta-feira (12), o primeiro secretário do Senado, senador Vicentinho Alves (PR-TO), levará ao Palácio do Planalto a notificação da decisão do Senado. A própria Dilma Rousseff deverá receber o documento. Levará também uma notificação comunicando ao vice-presidente Michel Temer que ele é o governante em exercício.

Assim, Dilma se afasta do cargo por um prazo máximo de 180 dias, período em que os senadores concluirão esse processo e decidirão se efetivamente ela cometeu crime de responsabilidade. Michel Temer deve assumir ainda nesta quinta-feira a Presidência da República. Dilma Rousseff manterá direitos, como residência no Palácio da Alvorada, salário integral e uma equipe de funcionários para auxiliá-la.

Durou 20 horas e 34 minutos a sessão deliberativa extraordinária que resultou na admissibilidade do processo de impeachment. Ao abrir os trabalhos às 10h, a primeira providência do presidente do Senado, Renan Calheiros, foi pedir “serenidade e espírito público” do Plenário, lembrando que aquele era um momento histórico, que deveria estar acima de paixões partidárias.

— Tentem deixar de lado disputas regionais ou partidárias. Evitem votar movidos por passionalidades oriundas dos momentos pretéritos ou presentes ou por mera motivação partidária. A questão que se coloca é uma só: existem indícios de cometimento de crime de responsabilidade pela senhora presidente da República no ano de 2015 que justifiquem abertura de processo com seu consequente afastamento? — ponderou Renan.

Durante a sessão, cada senador teve até 15 minutos para usar a tribuna, a maioria justificando seu voto com argumentos concernentes à situação econômica enfrentada pelo país.

Relator do parecer oriundo da Comissão Especial do Impeachment, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) explicou, às 5h45, que este processo de impedimento do governante não decorre de crime de natureza penal.

— Os crimes comuns estão na órbita do direito penal, os crimes de responsabilidade estão na ordem jurídico-administrativa — afirmou ele.

Anastasia citou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para embasar o entendimento de que o impeachment não é da competência do Judiciário, mas do poder Legislativo, sendo o juiz constitucional dessa matéria o Senado Federal, que age amparado na Lei 1079/1950, a qual regulamentou dispositivos da Constituição de 1946.

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, também teve 15 minutos para defender a presidente, alegando que a acusação lançada contra a chefe do Executivo não se ampara em fatos reais consistentes com crime de responsabilidade praticado pela presidente da República.

— Não existe crime de responsabilidade caracterizado nesse processo. Eu desafio qualquer um dos senhores e das senhoras a ler o relatório do senador Antonio Anastasia e ver onde está demonstrada a relação de causa e efeito entre decreto e rompimento de meta fiscal. Não há — disse ainda o ministro.

Ele sustentou que foi a queda de receita que sinalizou que a meta fiscal não poderia ser atendida pelo governo. E terminou sublinhando que, se for consumado o processo de impeachment, “haverá um golpe que manchará a nossa historia”.

Antes de abrir a votação pelo painel eletrônico, Renan Calheiros disse que, nesse processo, o Senado se pautou estritamente pela responsabilidade que as circunstâncias impõem, observou que a história fará suas interpretações sobre este momento e afirmou que caberá ao povo brasileiro a palavra final.

Encerrada a votação, Renan também convocou reunião da Mesa Diretora da Casa para as 16h desta quinta-feira, à qual comparecerá o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para conduzir o processo que se inicia.

Com informações da Agência Senado, para o De Olho Em Gravatá

terça-feira, 19 de abril de 2016

Sebastião Oliveira rebate criticas com carta a população


O povo de Pernambuco sabe que não votei na presidenta, que não comungo com o seu modelo de governança e que brado por um Brasil diferente. Sobre o impeachment em tela, cabe considerar alguns pontos:

1- O processo está contaminado pela condução , quem preside é um membro do PMDB e que tem interesse direto no afastamento da presidente.

2- Segundo parecer jurídico do desembargador Francisco Queiroz - Tribunal Regional Federal da 5a Região - afirma que inexiste embasamento constitucional para tal sanção drástica.


3- Não acredito que o PMDB seja a melhor opção pra nos guiar a um novo BRASIL, que consiga unir os brasileiros e nos tirar da crise. Última pesquisa do Data Folha mostra que 58% dos brasileiros querem o impedimento do atual vice-presidente.

4- Apesar de 61% dos brasileiros opinarem pelo impeachment, eu sou um deputado sertanejo e de base principal nessa região. Os sertanejos em sua maioria são contra o impeachment e devo considerar as vozes de quem me confiou o mandato!

5- Sou membro do Partido da República, que faz parte da base desse governo. A orientação da nossa liderança é encaminhar a votação contra o impeachment . Na minha trajetória política sempre fui disciplinado e obedeci a liturgia e a hierarquia partidária.

6- Caso o impeachment seja aprovado, vamos a uma nova batalha “sangrenta” no Senado, que trará mais instabilidade ao País e poderá aprofundar a crise nesse período.

7- Um possível governo Temer não terá lastro social e nem a legitimidade política, popular, ética e moral pra nos tirar dessa grave crise. A solução pra nosso País não passa por Dilma, muito menos Temer. Devemos lutar por eleições diretas pra presidente em outubro próximo, essa é a solução pra o Brasil, que lamentavelmente hoje está ferido e dividido.

Sebastião Oliveira


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Confira os nomes dos Deputados que Votaram a Favor ou Contra o Impeachment

Confira a relação de deputados de Pernambuco que votaram a favor ou contra ao Impeachment.

Adalberto Cavalcanti (PTB) - Não

Anderson Ferreira (PR) - Sim

André de Paula (PSD) - Sim

Augusto Coutinho (SD) - Sim

Betinho Gomes (PSDB) - Sim

Bruno Araújo (PSDB) - Sim - Voto que aprovou o impeachment

Daniel Coelho (PSDB) - Sim

Danilo Cabral (PSB) - Sim

Eduardo da Fonte (PP) - Sim

Fernando Coelho Filho (PSB) - Sim

Gonzaga Patriota (PSB) - Sim

Jarbas Vasconcelos (PMDB) - Sim

João Fernando Coutinho (PSB) - Sim

Jorge Corte Real (PTB) - Sim

Kaio Maniçoba (PMDB) - Sim

Luciana Santos (PCdoB) - Não

Marinaldo Rosendo (PSB) - Sim

Mendonça Filho (DEM) - Sim

Pastor Eurico (PHS) - Sim

Ricardo Teobaldo (PTN) - Não

Sebastião Oliveira (PR) - Abstenção

Silvio Costa (PTdoB) - Não

Tadeu Alencar (PSB) - Sim

Wolney Queiroz (PDT) - Não

Zeca Cavalcanti (PTB) - Não