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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Joaquim Neto continua Pré-candidato a Prefeito de Gravatá

Joaquim Neto \ Foto: Arquivo GN 
O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE\PE), julgou e negou nesta quarta-feira (8) o pedido de rescisão apresentado pelo pré-candidato a prefeito de Gravatá "Joaquim Neto (PSDB)" sob as contas do exercício fiscal do ano 2004. 

Mesmo com a decisão do TCE, Joaquim Neto continua pré-candidato e recorrerá da decisão no Tribunal de Justiças de Pernambuco (TJPE).

O pleno do TCE, cita a súmula 19, editada em 22 de Julho de 2015, pela qual contas reprovadas pela câmara e pelo TCE, deixam de ser passíveis de rescisória. O detalhe é que Joaquim Neto solicitou a rescisória das 4 contas, antes da súmula 19 ser editada. Dessas quatro contas, três foram aprovadas por unanimidade, no TCE.

Nesta mesma quarta-feira, um processo idêntico ao de Joaquim, que trata das contas da atual Deputada Federal "Luciana Santos", ex-prefeita de Olinda, referentes ao ano de 2002, foram julgadas e aprovadas, algo que muito estranho por se tratar do mesmo julgamento de Joaquim.

Outra pequena questão é que 
Luciana Santos é esposa do Deputado Estadual "Waldemar Borges", que segundo rumores, ameaçou deixar a base do Governo de Pernambuco, caso as contas de Joaquim sejam aprovadas.

Vale destacar, também, que esta conta em questão, é referente ao ano de 2004, quando Gravatá enfrentou a maior enchentes de sua história, um Estado de Calamidade reconhecido pelo Estado. Esta ação foi tão apreciada pela população que o gestor foi reeleito.



Direto da Redação: Gilvan Silva
NA MIRA DA NOTÍCIA

sábado, 24 de janeiro de 2015

Gravatá e Ipojuca tiveram as contas rejeitadas e apenas uma parcela ínfima foi aprovada sem ressalvas.


Um levantamento de julgamentos realizados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) entre 2013 e 2014 revela que quase metade dos processos referentes às prestações de contas dos municípios tiveram as contas rejeitadas e apenas uma parcela ínfima foi aprovada sem ressalvas. 


O TCE julgou, nesses dois anos, 358 prestações de contas municipais. 

Destas, 164 (45,82%) foram rejeitadas, Um total de 186 contas (51,95%) foram aprovadas com ressalvas e apenas duas (0,56%) foram aprovadas sem ressalvas – são as contas de Gravatá e Ipojuca referentes ao exercício 2011.

Entre os principais motivos para a rejeição das contas, o TCE identificou o não recolhimento das contribuições previdenciárias dos servidores, a não adoção do limite de gastos com pessoal previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a não aplicação dos valores mínimos previstos para os investimentos em educação (25% da receita) e saúde (15%). 

Também destacam-se a contratação de despesas em final de mandato sem disponibilidade no caixa e o sobrepreço em obras.

Segundo o presidente do TCE, Valdecir Pascoal, os auditores ainda encontram alguns casos de desmandos e fraudes nas gestões municipais analisadas. 

No entanto, ele afirma que a grande maioria das contas é rejeitada devido à carência de quadro pessoal capacitado nas diversas prefeituras para adequar os investimentos realizados pela gestão às normas previstas na legislação.

“Não podemos descartar a malversação dos recursos públicos. Mas, em regra geral, não tem havido intensão de fraude por parte dos gestores. O que existe é pouca gente qualificada nas prefeituras para adequar os gastos às novas normas”, disse.

Ele observa ainda que a elaboração da prestação de contas também requer servidores gabaritados. “Mas os municípios não oferecem salários adequados para atrair esses servidores”, destacou.

O presidente do tribunal observou que a aprovação das contas com ressalvas leva em conta a preservação do erário e a ausência de atos de irregularidade em benefício próprio. “Dificilmente as prefeituras conseguem aprovar suas contas sem ressalvas. São prestações onde identificamos que não houve prejuízo aos cofres públicos e também não houve má-fé. No entanto, não existe a observação de normas como a realização de licitação ou o descumprimento de prazos de licitação”, sublinhou.

Ao julgar uma conta municipal, o TCE encaminha a decisão ao Ministério Público (MP), ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e à Câmara de Vereadores do município em questão. Caso essas instâncias identifiquem que ocorreu alguma irregularidade insanável, que configure ato doloso de improbidade administrativa, o prefeito pode se tornar inelegível.

“A rejeição de contas é uma das 14 hipóteses de inelegibilidade. E ela tem se tornando cada vez mais frequente”, concluiu Valdecir Pascoal.


Por: Alexandre Ferreira
Para o DE OLHO EM GRAVATÁ

domingo, 16 de novembro de 2014

TCE-PE aponta irregularidades em licitatações de obra do FEM

A reforma do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic), em Gravatá, é financiada com repasse estadual de R$1,4 milhão

A conselheira Teresa Duere é a relatora do processo no TCE-PE. / Flora Pimentel/ JC Imagem

A conselheira Teresa Duere é a relatora do processo no TCE-PE.

Flora Pimentel/ JC Imagem

As prestações de contas do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) relativo aos repasses de 2013 só serão analisada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) no próximo ano, entretanto, o tribunal já identificou, por meio de auditoria, irregularidades em três processos de contratação deflagrados pela Prefeitura de Gravatá referentes à recuperação e adequação do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic). 

A obra recebeu recursos estaduais no valor de R$ 1.415.496,87 e deveria ser entregue até fevereiro deste ano, mas ainda não saiu do papel. 

Entre as irregularidades detectadas se destaca o favorecimento a empresas por parte da comissão de licitação.

A relatoria do caso está sob responsabilidade da conselheira Teresa Duere. 

De acordo com o relatório da auditoria de acompanhamento, a apuração das irregularidades foi iniciada após denúncia protocolada no TCE-PE, em novembro de 2013, por uma das empresas de engenharia desclassificada no processo, a Rio Branco Construtora Ltda. 

Em 9 de janeiro deste ano, após instauração de medida cautelar pelo tribunal, a administração do município comunicou a anulação do primeiro processo licitatório. 

No mês seguinte, a prefeitura lançou um novo processo, no qual foram novamente identificadas desconformidades no procedimento de contratação. 

O TCE enviou ofícios de solicitação de esclarecimentos e, mais uma vez, a administração anulou o processo. 

Em junho, a prefeitura deflagrou a abertura de um terceiro processo licitatório, que também está paralisado.

Os principais problemas encontrados na tomada de preço realizada neste ano foram a inclusão de um orçamento estimativo, no qual foram identificados a ausência da composição de custos e incompatibilidade entre planilhas, e a presença de exigências no edital que comprometiam o sigilo da proposta e restringiam a competição entre as empresas.

A inspetoria regional de Bezerros, responsável pela auditoria, ainda observou que o lapso temporal para correção do processo licitatório resultou no comprometimento da qualidade das acomodações dos estudantes da rede municipal. 

“Os alunos que estavam lotados no Caic, em 2012, foram distribuídos em espaços improvisados em prédios provisórios localizados no município", diz o documento. 

Segundo informações fornecidas pela Secretaria de Educação de Gravatá ao TCE-PE, atualmente 927 crianças estão distribuídas em seis polos de funcionamento provisório - Congregação, Missão Evangélica, Proludos, GAMR, Meninos do Sol e 1ª Igreja Batista. 

Além destes polos existem pontos de apoio onde funcionam cozinhas provisórias para o preparo da merenda escolar. 

O valor do aluguel do prédio da igreja Batista, no período de janeiro a julho, é passível de enquadramento como prejuízos ao erário na ordem de R$ 9,1 mil.

O presidente da comissão permanente de licitação do município, Fernando Cardoso, assumiu o cargo há um mês e afirmou que não tem conhecimento sobre o trabalho realizado pela equipe no período de elaboração dos processos de contratações auditados pelo TCE-PE. 

A terceira sessão pública da nova tomada de preços está marcada para o próximo dia 25, quando serão abertas as propostas de seis empresas que se habilitaram para realizar o serviço. 

“Estou determinado a concluir este processo até o dia 15 de dezembro com a empresa vencedora já executando o trabalho. 

O prefeito (Bruno Martiniano/PTB) faz essa cobrança direta diariamente”, disse.


Fonte: JC ONLINE