A iniciativa é importante para os agricultores que, há cinco anos, não têm espaço para vender os alimentos sem agrotóxico, no município. Os alimentos, produzidos por mais de 30 famílias em Gravatá, são comercializados em feiras orgânicas da cidade do Recife.
Durante o encontro, na sede da Associação Ama Terra, também localizada no distrito de São Severino, estiveram presentes, além da secretária de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura, Tercília Vila Nova, os agricultores do local e os representantes da Superintendência do Banco do Brasil e do Centro Agroecológico Sabiá que, também, apoiam e assistem feiras orgânicas em todo o Estado.
Com a informação da reativação da feira, prevista para o dia 04 de junho, os produtores festejaram e agradeceram o apoio da Prefeitura de Gravatá pela conquista. A agricultora e presidente da Associação Ama Terra, Jocilene Maria Ferreira, falou sobre a importância dessa feira na cidade. “É com muita alegria que recebemos esta notícia de poder voltar a vender os nossos produtos em nossa cidade. A feira orgânica se destaca da feira tradicional porque os produtos são diferenciados. Tudo é produzido sem agrotóxico. Por isso, entendemos que estamos levando mais saúde às pessoas”, destacou.
Para a secretária de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura, Tercília Vila Nova, a reativação da feira orgânica é, também, uma forma direta de valorizar os produtores da cidade. “Com a iniciativa contribuímos, inclusive, com a economia local da cidade. Sem falar que, comercializando na própria cidade, a margem de lucro deles é bem maior”, destacou Tercília Vila Nova, ao informar que, a feira estará funcionando na primeira semana de junho.
Ainda durante o encontro, foram inauguradas duas cozinhas industriais para os agricultores que, com o próprio material orgânico, produzem alimentos a exemplos de pães, bolos e pastéis.