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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Comunidades rurais de Gravatá tiveram 189 hectares de terras preparados para o plantio‏

Reprodução 
A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, em parceria com o Instituto Agrônomo de Pernambuco (IPA), ligado à Secretaria estadual de Reforma Agrária (SARA), beneficiou agricultores da zona rural onde a produção agrícola é a principal fonte de renda. Ao todo, 189 hectares de terra recebeu a aração para o plantio.

A ação beneficiou moradores dos seguintes sítios: Caroá, Nicácio, Telha Branca, além dos assentamentos Santo Antônio, Pau D’arco e Manacá, Valentim, Nossa Senhora das Graças, Vale da Boa Esperança, Paulo Freire e o distrito de Avencas. Com o trabalho, 220 famílias foram beneficiadas com o corte da terra, por meio do Programa Terra Pronta, e 435 famílias receberam as sementes do Programa Distribuição de Sementes que, em Gravatá, distribuiu 1,3 mil toneladas de sementes de milho e 1,5 toneladas de sementes de feijão.

O interventor de Gravatá, Mário Cavalcanti, destacou o empenho da Prefeitura de Gravatá para firmar parcerias com o Governo do Estado e, assim, trazer convênios e programas que beneficiam os produtores rurais. “Nós contamos sempre com o apoio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado. A sensibilização do secretário, Nilton Mota, garantiu o apoio aos agricultores de Gravatá. Fomos contemplados com máquinas para recuperação de estradas, construção de barragens e melhoria no abastecimento de água, na zona rural. Por meio do programa Terra Pronta e Distribuição de Sementes conseguimos, inclusive, os tratores para cortar a terra dos produtores. Na distribuição de sementes de milho e feijão mulatinho garantimos uma boa safra para todos”, enfatizou.

Os trabalhos de preparação da terra para a plantação foram divididos da seguinte forma: Assentamento Santo Antônio, 26 famílias, tiveram 21,5 hectares; Sítio Caroá, 7 famílias, com 7 hectares; Sítio Nicácio, 37 famílias, com 30,5 hectares; Sítio Telha Branca, 21 famílias, com 20 hectares; Nos assentamentos Pau D’Arco e Manacá, 14 famílias, tiveram 11,5 hectares; Valentim, 14 famílias, com 11 hectares; Nossa Senhora das Graças, 27 famílias, com 20 hectares; Vale da Boa Esperança, 13 famílias, com 12 hectares; Paulo Freire, 18 famílias, 16,5 hectares; no distrito de Avencas, 43 famílias, tiveram 39 hectares de terra arada.


sábado, 11 de junho de 2016

Prefeitura de Gravatá reativa Feira Orgânica‏

Feira Orgânica de Gravatá 
Depois de alguns anos sem funcionar com a estrutura necessária, na manhã deste sábado (11), a Feira Orgânica de Gravatá, no Agreste, foi reativada. Os produtores rurais de alimentos orgânicos (sem agrotóxicos), do distrito de São Severino, comemoram a reativação do equipamento onde é possível comercializar os produtos cultivados na própria cidade. O retorno só foi possível devido a uma parceria firmada entre a Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria municipal de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura, com a Secretaria estadual de Agricultura e os agricultores da Associação Ama Terra.

Em um novo espaço, a feira acontece todos os sábados, das 06 às 11h, na Praça Aarão Lins de Andrade, em frente ao Banco do Brasil, no Centro da cidade. Além de verduras e legumes orgânicos, no local estarão disponíveis, também, pães, bolos e pastéis. Tudo é produzido no distrito de São Severino, onde os agricultores vivem e cultivam o produto orgânico.

O gestor de Gravatá, Mário Cavalcanti, falou do apoio que a Prefeitura de Gravatá ofereceu aos produtores para a reativação da feira e, na ocasião, agradeceu a parceria firmada com a Secretaria estadual de Agricultura. “Agradecemos ao secretaria estadual de agricultura, Nilton Mota, pelo apoio ao nosso município. Já esses agricultores são uns verdadeiros heróis. Pois por uma questão de gestão, eles tinham estradas de péssima qualidade para se deslocar do distrito até a cidade. Nós recuperamos 50 km de estradas rurais, ainda temos outras a fazer e, dando continuidade ao nosso trabalho, iremos continuar com os serviços de melhorias', disse ele.

A secretária de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura de Gravatá, Tercília Vila Nova, destacou os benefícios da feira para o produtor rural. “Há um tempo, os agricultores de São Severino não contavam mais com essa estrutura para vender os produtos aqui em Gravatá. Desde a nossa chegada na cidade, entramos em contato com a associação para verificar o que seria necessário para a reativação dessa feira e outras melhorias na localidade onde eles cultivam os alimentos. Para os produtores, o benefício é ainda maior pois vender o produto em Gravatá evita gastos com deslocamento para outros município garantindo um lucro maior e um custo menor para o consumidor”, destacou.

Muita gente que passou pela feira aproveitou para comprar os alimentos que são produzidos sem agrotóxicos. O casal gravataense, Inaldo Junior e Gabriela Vieira, tomaram conhecimento da feira e vieram certos de que estão garantindo mais saúde para a família, no quesito alimentação. “Há dois anos que mudamos a nossa alimentação e trocamos os alimentos que pudemos, por orgânicos, o que nos garante mais saúde. Por meio de exames identificamos elevações de taxas e outros problemas. Desde então, tomamos um cuidado maior nos alimentos que estamos adquirindo para a nossa família. Sem dúvidas, o alimento orgânico é 100% saudável”, destacaram.

Para o agricultor, Fagno Benedito da Silva, de 23 anos, a reativação da feira foi de total importância porque, agora, eles poderão vender os produtos em um local específico. “Eu comecei nessa feira com o meu pai, quando ainda era criança. Depois que ele faleceu, a gente quis continuar com a produção e comercialização. Porém, não havia um lugar específico para vender. Com a feira voltada para os orgânicos fica melhor para todos nós”, disse ao destacar que, com a padronização, os clientes identificam com mais facilidade o ponto de negócios.

Trinta famílias compõem a Associação Ama Terra. Eles trabalham, exclusivamente, com a produção de alimentos orgânicos e feiras agroecológicas. A coordenadora da Ama Terra, Marcione Baroni, explicou como funciona a feira e qual o documento que regulamenta o comércio. “Essa feira é credenciada com a Declaração do Organismo Social participativo, do Ministério da Agricultura, que garante que os produtos são, de fato, agroecológicos. Com isso, temos a autorização para vender o produto direto ao consumidor. Todos os agricultores de nossa associação possuem a sua OCS, que autoriza a venda dos produtos”, disse.

Uma das fundadoras da Feira Orgânica de Gravatá, a presidente de Associação Ama Gravatá, Malin Torekull, acompanhou a reativação da feira e compartilhou da alegria com os produtores rurais. “Iniciamos a associação Ama Gravatá, em janeiro de 1997, e a Ama Terra é uma filha de nossa associação. Desde 1997 nós percebemos a necessidade de instalar a feira orgânica aqui em Gravatá. Nós visitamos outras feiras que existem na região Sul do país e observamos que tínhamos excelentes produtos e pessoas interessadas. Foi então que iniciamos com apenas duas famílias. Hoje, eu compartilho com os produtores a alegria de ver que a feira está funcionando como deve ser”, disse.

Ama Terra – Associação dos Amantes da Terra de Gravatá, com sede no distrito de São Severino, zona rural, é uma ONG ambientalista, sem fins econômicos, apartidária, que defende a conservação e preservação da natureza e agroecologia. Formada por agricultores do local, eles atuam em Gravatá desde fevereiro de 2009. As atividades de produção e comercialização tiveram início em janeiro de 1997, junto com a Ama Gravatá. Atualmente, com 30 famílias associadas, cerca de 130 pessoas participam da associação. Desde 1997, Gravatá dispõe da Feira Agroecológica sendo, portanto, a primeira cidade a registrar a mesma no Estado.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Feira de alimentos orgânicos será reativada em Gravatá‏


Os produtores rurais de alimentos orgânicos - sem agrotóxicos - do distrito de São Severino, zona rural de Gravatá, no Agreste, comemoram a reativação da feira de alimentos orgânicos. A ação, que atende a demanda da Associação dos Amantes da Terra de Gravatá (Ama Terra), foi solicitada à Secretaria municipal de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura.

A iniciativa é importante para os agricultores que, há cinco anos, não têm espaço para vender os alimentos sem agrotóxico, no município. Os alimentos, produzidos por mais de 30 famílias em Gravatá, são comercializados em feiras orgânicas da cidade do Recife.

Durante o encontro, na sede da Associação Ama Terra, também localizada no distrito de São Severino, estiveram presentes, além da secretária de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura, Tercília Vila Nova, os agricultores do local e os representantes da Superintendência do Banco do Brasil e do Centro Agroecológico Sabiá que, também, apoiam e assistem feiras orgânicas em todo o Estado.

Com a informação da reativação da feira, prevista para o dia 04 de junho, os produtores festejaram e agradeceram o apoio da Prefeitura de Gravatá pela conquista. A agricultora e presidente da Associação Ama Terra, Jocilene Maria Ferreira, falou sobre a importância dessa feira na cidade. “É com muita alegria que recebemos esta notícia de poder voltar a vender os nossos produtos em nossa cidade. A feira orgânica se destaca da feira tradicional porque os produtos são diferenciados. Tudo é produzido sem agrotóxico. Por isso, entendemos que estamos levando mais saúde às pessoas”, destacou.

Para a secretária de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura, Tercília Vila Nova, a reativação da feira orgânica é, também, uma forma direta de valorizar os produtores da cidade. “Com a iniciativa contribuímos, inclusive, com a economia local da cidade. Sem falar que, comercializando na própria cidade, a margem de lucro deles é bem maior”, destacou Tercília Vila Nova, ao informar que, a feira estará funcionando na primeira semana de junho.

Ainda durante o encontro, foram inauguradas duas cozinhas industriais para os agricultores que, com o próprio material orgânico, produzem alimentos a exemplos de pães, bolos e pastéis.

PROJETO SOCIAL: A Associação Ama Terra, em parceria com a Fábrica de Cultura, Ponto de Cultura do Grupo de Apoio aos Meninos de Rua de Gravatá (GAMR), realizaram nos últimos dois meses, um curso de iniciação à fotografia digital para crianças e jovens da comunidade rural. Durante o período, eles puderam aprender a utilizar os equipamentos e registrar o cotidiano dos moradores no próprio distrito, inclusive, nas plantações. Com o tema “Caminho das Águas”, os registros dos jovens fotógrafos foram apresentados em um vídeo para toda a comunidade.


domingo, 13 de março de 2016

Nordeste adota tecnologia que facilita identificação de cavalos

Um microchip, do tamanho de um grão de arroz, está mudando o procedimento de identificação de cavalos Quarto de Milha, no Brasil. Implantado em animais de outras regiões do país desde 2014, durante eventos oficiais da raça, o dispositivo chegou este ano ao Estado de Pernambuco. De acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), esta é uma atividade inédita nas Vaquejadas do Nordeste.

Durante a sétima edição do Congresso Brasileiro & Derby ABQM de Vaquejada, realizado de 10 a 13 de março, no Parque e Haras Rufina Borba, em Bezerros, no agreste pernambucano, cerca de cem proprietários adotaram a tecnologia. “Isso mostra que houve uma grande aceitação por parte dos criadores desses animais em aderirem a este moderno e prático procedimento”, afirmou Daniel Costardi, superintendente técnico da ABQM.

Costardi diz ainda que o implante não proporciona nenhuma dor ao animal e é colocado sob a pele com uma injeção com agulha própria. Ele explica também que antes da aplicação, o veterinário faz a limpeza do local, com álcool ou iodo, e sempre utilizando luvas. O chip é obrigatoriamente injetado na região do pescoço, no músculo ou no ligamento da nuca, locais comprovadamente com menor propensão ao deslocamento do dispositivo.

“Todo esse processo demora no máximo cinco minutos e após a aplicação um scanner faz a leitura do chip por rádio frequência. A precisão e a rapidez na coleta de informações são algumas vantagens que a identificação dos plantéis com microchip oferece em relação às demais opções. No minúsculo aparelho, ficam armazenadas todas as informações sobre o animal, incluindo nome, idade e dados da filiação”, concluiu Daniel.



Direto da Redação: Jean Philippe Vasconcelos
NRG: Núcleo de Reportagem Gravataense